Resenha: A Garota no Trem - Paula Hawkins


A garota no trem - 9788501104656 - Livros na Amazon Brasil

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Sinopse

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.

Resenha

Se existe uma palavra para descrever este livro é INSTIGANTE!

A obra é um mistério fantástico e viciante, não consegui largar o livro até terminá-lo.

Tudo começa bem chato, monótono e por várias vezes pensei em desistir da leitura, mas teve um momento em que comecei a me perguntar sobre o que se tratava a história, visto que não é um romance (meu estivo favorito de livro), o que se percebe já nas primeiras páginas, já que o enredo gira em torno de Rachel, uma mulher que foi traída pelo homem que ama, substituída pela outra, Anna, que deu ao seu (agora) ex-marido, algo que algo que nunca pôde dar a ele, uma filha, uma família e por esse motivo Rachel vive amargurada, sem esperanças, sonhos ou objetivos, se afundando cada vez mais na bebida e sentindo pena de si mesma.

Após o divórcio conturbado com seu ex-marido, Rachel vai morar na casa de uma colega, Cathy, pagando o aluguel de um quarto. Por causa da bebida ela perdeu o emprego e para que Cathy não descubra ela sai de casa todos os dias, no mesmo horário e pega o trem que passa por Witney e vai para Londres, e é durante esse percurso que ela observa diariamente a casa nº 15, onde vive um casal que ela não conhece, mas que apelida de "Jess e Jason", pessoas que ela imagina terem a vida perfeita, formarem o casal perfeito, até o dia em que ela flagra "Jess" beijando outro homem. No dia seguinte descobre que ela desapareceu e que na verdade se chama Megan e seu marido, Scott. A partir de então tudo começa a se complicar e a história me fez ficar ávida pela solução desse mistério que resultou na morte de Megan, trazendo à tona um enigma ainda maior: Quem a matou?

Rachel só sabe que viu alguma coisa, mas não se lembra de nada, pois estava bêbada, apenas acordou no dia seguinte ao desaparecimento de Megan em sua cama, machucada e com a certeza de que algo ruim aconteceu.

O que mais gostei neste livro foi o modo como a autora conseguiu desenvolver a história, fazendo com que me interessasse por ele mesmo não estando satisfeita com seu início. Acho que isso foi o mais legal, não quis largá-lo, pois fiquei curiosa sobre seu conteúdo e como a história se desenvolveria, o que aconteceria no fim.

Foi uma experiência incrível, pois comprei o livro pelo mistério que já está envolto na capa e mesmo não gostando de seu início me surpreendi como tudo. A escrita é muito gostosa, o desenrolar dos fatos é bem organizado e tudo se encaixa no fim. Amei o livro!

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